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Assassin’s Creed é uma série de videogames de ação e aventura histórica que se tornou uma franquia de mídia publicada pela Ubisoft e desenvolvida principalmente pela Ubisoft Montreal.

Criada por Patrice Désilets, Jade Raymond e Corey May, a série retrata um conflito fictício milenar entre a Ordem dos Assassinos, que luta pela paz com livre-arbítrio, e os Cavaleiros Templários, que almejam a paz por meio do controle. A trama mistura elementos fictícios com eventos e figuras históricas reais.

Assassin’s Creed é considerado o sucessor espiritual da série Prince of Persia e foi inspirado no romance Alamut, do escritor esloveno Vladimir Bartol, baseado na seita histórica dos Hashashin do Irã medieval (Pérsia).

O primeiro jogo da série foi lançado em 2007, seguido por treze títulos principais, sendo o mais recente Assassin’s Creed Mirage. O próximo título, Assassin’s Creed Shadows, tem lançamento previsto para março de 2025.

Os principais games da franquia se passam em mundos abertos e são jogados em terceira pessoa. A jogabilidade foca em combate, furtividade e exploração, com destaque para o parkour. As principais missões se somam a tarefas secundárias, e alguns jogos oferecem modos multiplayer competitivos e cooperativos.

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Neste artigo, você poderá conhecer mais sobre o enredo dos jogos, o desenvolvimento da série e curiosidades sobre essa franquia multimilionária.

Acompanhe até o final para descobrir tudo sobre uma das maiores franquias da história dos videogames.

Sobre a franquia de Assassin’s Creed

Cada novo jogo traz uma narrativa inédita e, por vezes, novos períodos históricos, com evolução gradual da jogabilidade. A série possui três grandes arcos narrativos.

Os cinco primeiros jogos seguem Desmond Miles, descendente de assassinos históricos, que usa uma máquina chamada Animus para reviver memórias genéticas e localizar artefatos poderosos, os Pedaços do Éden, visando impedir uma catástrofe prevista para 2012.

De Assassin’s Creed IV: Black Flag a Assassin’s Creed Syndicate, iniciados Assassinos e funcionários da Abstergo Industries (empresa controlada pelos Templários modernos) acessam memórias genéticas por meio do software Helix, o que auxilia na busca por novos Pedaços do Éden.

Em seguida, Assassin’s Creed Origins, Odyssey e Valhalla acompanham Layla Hassan, ex-funcionária da Abstergo, em sua missão para salvar a humanidade de outro desastre.

Os principais jogos receberam avaliações positivas por conta dos seus gráficos, design e narrativa, embora tenham sido criticados pelo lançamento anual e bugs frequentes. A adoção de elementos de RPG nos títulos mais recentes também gerou debates.

Com mais de 200 milhões de cópias vendidas até setembro de 2022, é a série de maior sucesso da Ubisoft e uma das mais vendidas da história dos games.

Além dos principais títulos, a franquia conta com spin-offs para celulares, consoles portáteis e outras plataformas, além de livros de arte, enciclopédias, HQs e romances. .

Desenvolvimento do Assasin’s Creed

A Ubisoft divide o desenvolvimento da série em três períodos. O primeiro, encerrado com Assassin’s Creed Syndicate (2015), privilegiava o modo single-player, com foco em furtividade e ação-aventura, embora incluísse mundo aberto e alguns elementos de RPG.

O segundo, iniciado com Assassin’s Creed Origins e vigente até Mirage, destacou a incorporação de mecânicas de RPG e recursos de serviços contínuos. Essa mudança desagradou parte da comunidade, que clamava pelo retorno ao estilo original.

Em resposta, o terceiro período, a ser inaugurado com Assassin’s Creed Shadows, combinará os avanços recentes com uma experiência single-player envolvente, próxima a dos primeiros jogos.

Um novo sistema, o Animus Hub, permitirá compartilhar conquistas e conteúdo entre jogadores, sendo compatível com futuros títulos e alguns anteriores.

Primeiro período: o jogo original foi criado pela Ubisoft Montreal, com inspiração em “Prince of Persia: The Sands of Time”. A ideia inicial envolvia um assassino que tinha como objetivo proteger um príncipe, e a trama se passava no século XII na Terra Santa. A introdução do Animus e da memória genética trouxe uma camada moderna à história.

O sucesso levou ao desenvolvimento de Assassin’s Creed II, que aprimorou o parkour, introduziu Ezio Auditore da Firenze e novas mecânicas de furtividade social. Missões paralelas, colecionáveis e segredos passaram a compor a estrutura da série, o que inspirou outros jogos da Ubisoft. O arco de Ezio teve duas sequências e permitia recrutar e comandar NPCs Assassinos.

Assassin’s Creed III uniu o desejo de avançar na linha do tempo com a introdução do combate naval, desenvolvido pela Ubisoft Singapore. Ambientado na Revolução Americana, trouxe ambientes naturais para o parkour.

Black Flag expandiu essa fórmula, com Edward Kenway, pirata envolvido no conflito Assassino-Templário. Os segmentos modernos adotaram a primeira pessoa, o que aproxima o jogador do protagonista.

Unity, para a oitava geração de consoles, revolucionou os gráficos e a jogabilidade, com Arno Dorian como protagonista da Revolução Francesa.

Segundo período: com Origins, a série adotou elementos mais intensos de RPG e prolongou o tempo de campanha. A furtividade social foi removida e as missões passaram a ser oferecidas por NPCs. Bayek de Siwa, um medjay no Egito antigo, protagonizava a trama, enquanto o enredo moderno focava em Layla Hassan, com participações mais pontuais, mas relevantes.

Odyssey e Valhalla continuaram nessa linha. O primeiro, ambientado na Grécia Clássica, reforçou os elementos de RPG; o segundo, na Inglaterra e Noruega da Era Viking, reintroduziu a furtividade social e ofereceu uma base personalizável.

Lançado em 2023, Mirage prestou homenagem aos títulos originais, enfatizando furtividade e assassinatos. Situado em Bagdá no século IX, funciona como prelúdio de Valhalla.

Terceiro período: a Ubisoft anunciou Assassin’s Creed Shadows, ambientado no Japão do período Sengoku, e Codename Hexe, supostamente na Europa Central do século XVI. Ambos farão parte do Animus Hub, que busca unificar a narrativa moderna e oferecer uma experiência integrada entre os jogos.

Jogabilidade

Nos jogos, o Animus e as suas variações permitem que personagens modernos revivam memórias genéticas de antepassados assassinos.

Essas memórias são transmitidas entre gerações, e o Animus fornece uma interface diegética com elementos como barras de saúde, mapas e objetivos. Quando o personagem histórico morre ou falha, ocorre uma dessincronização, e o jogador pode tentar novamente.

O Animus também concede habilidades especiais, como identificar alvos em multidões.

A jogabilidade, em terceira pessoa, se passa em mundo aberto, com foco em furtividade e parkour. Missões envolvem assassinatos e ações secretas, com atividades secundárias como exploração de cidades, caça ao tesouro, reconstrução de bases e formação de irmandades.

Em momentos específicos, o jogador controla o personagem moderno, que, por efeito de “sangramento” do Animus, adquire habilidades de Assassino, como a “visão de águia”, capaz de distinguir aliados, inimigos e alvos com cores distintas.

O jogo diferencia ações ativas e passivas. Correr, escalar ou pular chama atenção dos guardas, o que exige combate ou fuga. O sistema de combate inclui diversas armas, armaduras e movimentos, com destaque para a lâmina oculta, símbolo dos assassinatos furtivos.

Impacto cultural de Assassin’s Creed

Elementos da série foram incorporados a diversos jogos da Ubisoft e de outros estúdios. Exemplos:

  • Itens temáticos como o capuz de Ezio e a Lâmina Oculta surgiram em Team Fortress 2.
  • Sackboy, de LittleBigPlanet, recebeu trajes de Ezio.
  • A roupa de Altaïr aparece como item desbloqueável em Prince of Persia e Metal Gear Solid 4.
  • Em Metal Gear Solid: Peace Walker, fardos de feno atraem inimigos com o som característico de Assassin’s Creed.
  • Altaïr é personagem jogável em Academy of Champions: Soccer, e Ezio aparece em Soulcalibur V e Brawlhalla.
  • Final Fantasy XV promoveu um evento com temática Assassin’s Creed e itens exclusivos.
  • Super Smash Bros. Ultimate incluiu uma fantasia Mii Fighter inspirada em Altaïr.
  • Watch Dogs: Legion lançou uma atualização com Darcy Clarkson como personagem jogável.
  • Na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2024, um carregador da tocha mascarado fez parkour, remetendo aos Assassinos.
  • Uma atualização de Astro Bot trouxe um robô inspirado em Ezio e uma referência ao salto de fé.

Foto: Divulgação / Ubisoft

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